segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Marcelo Weishaupt Proni - Unicamp


Graduação em Economia pela Universidade Estadual de Campinas (1985), mestrado em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (1994) e doutorado em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (1998).

É professor doutor da Universidade Estadual de Campinas, onde desenvolve estudos sobre desenvolvimento econômico, mercado de trabalho e economia do esporte. Atualmente, é diretor associado do Instituto de Economia. Tem experiência de ensino e pesquisa nas seguintes disciplinas: desenvolvimento econômico, mercado de trabalho, políticas públicas. Também tem publicado estudos nos seguintes temas: economia do esporte, marketing esportivo, futebol-empresa. Autor do livro A Metamorfose do Futebol e de vários artigos sobre os impactos econômicos de megaeventos esportivos.

Eddie Cottle - África do Sul


Eddie Cottle - Escritor e jornalista na Cidade do Cabo, África do Sul

Eddie Cottle é coordenador político do Building and Wood Workers’ International (BWI). No momento em que escreveu um livro sobre a Copa do Mundo, ele foi contratado pelo Serviço de Pesquisa do Trabalho (LRS), na Cidade do Cabo. Lá, coordenou "Campanha pelo Trabalho Decente para e além de 2010", na BWI.

É ex-diretor da Rede de Serviços de Desenvolvimento Rural e foi um pesquisador Jubileu África do Sul e Sul-Africano Comercial, Hotelaria e Sindicato dos Trabalhadores dos Aliados "(SACCAWU). Co-autor de um capítulo do livro "Recuperação de Custos e Prestação de Serviços na África do Sul" (2002).

Ele também tem diversos artigos publicados em jornais diários e em revistas, e tem escrito e editado vários folhetos populares. É membro fundador do "Movimento Social Indaba", um movimento Sul-Africano. Eddie é formado em geografia e ciência ambiental pela Universidade de Western Cape (UWC) e também graduou-se em educação.

Fernando Mascarenhas - UNB/Brasil


Fernando Mascarenhas
Doutor em Educação Física
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da UnB

Iniciou seus estudos em Educação Física em 1989, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), tendo se licenciado em 1992, pelo Centro Universitário de Volta Redonda (UNIFOA), em sua cidade natal. Possui Especialização em Filosofia Moderna e Contemporânea, realizada junto à Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), concluída em 1995. Mestrado e Doutorado em Educação Física, ambos realizados na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), concluídos em 1999 e 2005. 

Em sua trajetória profissional, foi professor do ensino básico no sistema público do Estado de Minas Gerais (SEE-MG), entre 1993 e 1996, e professor do ensino superior, tendo trabalhado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 1996, e na Universidade Federal de Goiás (UFG), entre 1997 e 2008. Desde 2009, é professor da Universidade de Brasília (UnB). Foi presidente, entre 2005 e 2009, do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE), associação científica representativa da área da Educação Física. Neste mesmo período, foi membro do Conselho Nacional de Esporte, órgão assessor do Ministério do Esporte. Foi também, entre 2010 e 2012, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da UnB. 

No âmbito da produção científica, publicou em autoria e co-autoria vários trabalhos, dentre livros, capítulos de livro e artigos. Como professor, atuando no âmbito da graduação e da pós-graduação, desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão vinculadas às linhas: Políticas de Esporte e Lazer; Educação Física, Formação e Trabalho. Coordena o Avante - Grupo de Pesquisa e Formação Sociocrítica em Educação Física, Esporte Lazer da UnB, integrando ainda o GEPELC - Grupo de Estudo e Pesquisa em Esporte, Lazer e Comunicação da UFG e o Observatório de Políticas de Educação Física, Esporte e Lazer da Unicamp.

Antonio Becali Garrido - Cuba

Na foto com aluna do Curso de Educação Física da UFSC

Antonio Becali Garrido
Reitor de la Universidad de Ciencias de la Cultura Física y el Deporte
Cuba

Graduado em Cultura Física, Mestre em Judô de Alto Rendimento, Doutor em Ciências, Professor Titular da  Universidade de Ciências da Cultura Física e Esportes - Cuba. Treinador de Judô, Faixa Preta 6to Dan e treinador da Seleção Nacional de Judô Feminino de Cuba, desde 1995 até 2005. Foi selecionado como treinador mais destacado em Cuba no ano de 1997. Obteve a ordem "do mérito esportivo" outorgada pelo Conselho de Estado de Cuba em novembro de 2001.

Jaime Breilh - Equador


Jaime Breilh
Universidad Andina Simón Bolívar
Equador

Médico. Um  dos fundadores do movimento latino-americano da nova saúde pública, e impulsionador da Medicina Social. Mestre em Medicina Social pela Universidade Autônoma Metropolitana do México; Pós-Graduado em Epidemiologia pela Escola de Higiene da Universidade de Londres; Doutor em Epidemiologia pela Universidade Federal da Bahia, Brasil. Fundador e investigador principal do Centro de Estudos e Assessoria em Saúde (CEAS/Equador). Presidente do Centro de Investigações para o Desenvolvimento (CINDES). 

Cofundador da Associação Latino-americana de Medicina Social. Diretor da Área de Saúde da Universidade Andina “Simón Bolívar”. Diretor Acadêmico do Mestrado Internacional em Saúde com Enfoque de Ecossistemas da Universidade de Columbia Britânica e das Universidades de Cuenca, Técnica de Machala e Nacional de Bolívar. Doutor Honoris Causa da Universidade Nacional de Cajamarca; Profesor Honorário da Faculdade de Medicina da Universidade de San Marcos de Lima.

Juca Kfouri - jornalista brasileiro


Juca Kfouri
Jornalista da ESPN, escritor e comentarista esportivo
São Paulo/Brasil

58 anos, 38 de profissão, formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005, além de ter sido contratado recentemente pela ESPN-Brasil para participar do programa Linha de Passe.

Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999. Colunista de futebol de "O Globo" entre 1989 e 1991 e apresentador, desde 2000, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio.

Mauricio Mejía - Jornalista Mexicano


Mauricio Mejía
México

Nasceu na cidade do México em 22 de março de 1972. Formado pela faculdade de Ciências Políticas da Universidade Nacional Autônoma de México. É diretor editorial de Ludensoffside.com.

Até setembro do ano passado foi diretor editorial do programa Ludens que se manteve cinco anos no ar, no Canal 22, um canal cultural do México. É colaborador da revista Letras Libres. Em 2007 ganhou o Prêmio Alemâo de jornalismo, outorgado pela Embaixada da Alemanha no México, pela sua cobertura do Mundial de 2006. É autor do livro Boxeo Mx, historia de 20 ídolos mexicanos, de Blue Demon Memoria de una Máscara e de Historia de los Mundiales. Foi professor de pesquisa na Universidade Iberoamericana e da Escola de Jornalismo Carlos Septién García. 

Foi editor de esportes da revista Proceso e do Diario Monitor. Colabora nos diários Reforma, El Universal, La Jornada, El Financiero e Milenio. Também atua em estações de rádio como a W, Radio Centro, Acir, Radio Fórmula e ABC Radio. Colabora em revistas como Expansión, Indigo Media e Lateral, de Barcelona, Espanha. Dirigiu as revistas Sportiva e Viva Basquet. Também atua no campo do vídeo sendo um dos autores de um trabalho sobre migração que forma uma Antologia da Migração no México.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Programação da Nona Edição - Jornadas Bolivarianas


Já está tudo pronto para a nona edição das Jornadas Bolivarianas, que acontece de 9 a 12 de abril de 2013, na Universidade Federal de Santa Catarina. Ainda estão abertas as inscrições para apresentação de trabalhos. Conheça a programação do evento.



IX Jornadas Bolivarianas
Megaeventos Esportivos - seus impactos, consequências e legados para o continente latino-americano

9 de abril de 2012
- Noite – Aud. da Reitoria – UFSC
18:30 – Abertura oficial das VII Jornadas Bolivarianas
19:00 – Conferência de abertura: Os Megaeventos Esportivos: Impactos, Consequências e Legados para o Continente Latino-Americano
Conferencista: Jaime Breilh/ Equador - Doutor e Diretor da Área de Saúde da Universidade Andina Simón Bolivar. Coordenador do Global Heach para a América


10 de abril de 2011
- Manhã – Aud. da Reitoria
9:00 – Conferência:  O Estado, os Movimentos Sociais, as Políticas Públicas de Esporte e Lazer e os Direitos Sociais frente aos Megaeventos Esportivos
Antonio Becali Garrido, Reitor da Universidade de Ciências de la Cultura Física e Esporte - Cuba
Fernando Mascarenhas UNB, Brasília, Brasil

- Tarde – UFSC e Hall da Reitoria
14:30 – 18:00 – Apresentação de Trabalhos

- Noite - Aud. da Reitoria
18:30 - Conferência: A Mídia, o Jornalismo Esportivo e a Cobertura dos Megaeventos Esportivos
Juca Kfouri - São Paulo
Maurício Mejía - México

11 de abril de 2012
- Manhã – Aud. da Reitoria
9:00 – Conferência: Acumulação do capital e megaeventos esportivos
Nilso Ouriques - Unoesc/ Brasil
Marcelo Proni – Unicamp/Brasil

- Tarde – UFSC e Hall da Reitoria
14:30 – 18:00 – Apresentação de Trabalhos

 - Noite
19:00 – Conferência: Tema: Cidades, Cidadania, Participação Popular e os legados dos megaeventos esportivos
Eddie Cottle - África do Sul - Autor do livro South África`s Wold Cup: A Legacy For Whom? (Copa do Mundo da África do Sul: um legado para quem?)
Raumar Rodrigues Gimenez – Universidade Republica do Uruguai


12 de abril de 2012
- Manhã
9:00 - Mesa redonda: O impacto dos megaeventos e a alternativa nacional-popular 
Todos os palestrantes






sábado, 9 de fevereiro de 2013

Copa do Mundo: os custos



Em Porto Alegre a prefeitura iniciou um serviço de corte de árvores, bem no centro histórico, próximo ao gasômetro, lugar justamente conhecido por sua arborização, para a construção de obras da Copa do Mundo.  Tão logo as árvores começaram a cair, a população de mobilizou. Foram mais de 100 árvores arrancadas, sem que a população tivesse conhecimento. A destruição gerou protesto e logo centenas de pessoas estavam no local, obrigando as máquinas a pararem. Segundo o prefeito da capital gaúcha, José Fortunatti (PDT), o corte das árvores é necessário para que aconteça a duplicação da rua Edvaldo Pereira Paiva. Diante do protesto ele argumentou que: "as pessoas não utilizam mais essas árvores". 

E assim seguem as obras da Copa do Mundo!!! Os manifestantes levaram os galhos derrubados para frente da prefeitura. As obras estão paradas, mas muito da destruição já foi consumada.

O debate sobre os custos dos megaeventos para a vida das cidades será tema nas Jornadas Bolivarianas de abril. 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Copa consome dinheiro público


Análise do jornalista Juca Kfouri, um dos convidados das Jornadas Bolivarianas

Aquilo que os pessimistas previram está mais uma vez demonstrado pela reportagem de Bárbara Macri e Bernardo Itri: a Copa do Mundo no Brasil, que foi anunciada como a da iniciativa privada pelo governo e pelo comitê que a organiza, é pornograficamente pública.

Orlando Silva disse o que disse e Ricardo Teixeira escreveu o que escreveu --e escreveu na página 2 desta Folha: "Tenho dito e repetido inúmeras vezes que defendo um modelo para a Copa do Mundo no Brasil com viés predominantemente privado".

Tudo bem que ambos tiveram que se demitir dos respectivos postos e nem foi por mentir, mas por acusações, e provas, ainda mais comprometedoras. Um virou suplente de vereador em São Paulo e o outro vive na Flórida.

O que a reportagem revela cabalmente, com 97% dos investimentos nos estádios via dinheiro público, além de 85,5% do total empregado para a realização do megaevento, seria um escândalo em qualquer país sério.
O dinheiro de todos financiará o lucro de poucos, como aconteceu na África do Sul, que ficou com uma dívida de US$ 4 bilhões, os mesmos US$ 4 bilhões que a Fifa anunciou de lucro. Mas lembremos: a Fifa não pede a ninguém que sedie seu evento.

Sim, o Brasil terá novos estádios, como na ditadura, ao menos quatro deles fadados a virar elefantes brancos, em Cuiabá, Brasília, Natal e Manaus, sem se dizer que praças de esportes nunca foram polos de progresso.

O pior é que já se anuncia a desistência de boa parte dos legados em infraestrutura e mobilidade urbana.
Mas não há de ser nada: sempre haverá quem transforme espírito crítico e cidadão em pessimismo ou em desprezível campanha publicitária.

Artigo publicado na Folha de São Paulo.