sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Megaeventos esportivos - o que trazem de bom?

 
Por Paulo Capela e Elaine Tavares
 
Os esportes transformaram-se num dos maiores eventos de massa da modernidade. Estima-se que as Olimpíadas e a Copa do Mundo de Futebol sejam assistidas por aproximadamente 4 bilhões de pessoas, ou seja, mais da metade da população planetária; portanto, os megaeventos esportivos Copa do Mundo de Futebol 2014 e as Olimpíadas de 2016, a se realizarem no Brasil, trarão para o país e para todo o continente latino-americano, antes, durante e após sua realização, muitos desafios e implicações culturais. Nesse sentido, o Iela incorpora esse tema na sua discussão anual, dentro do seu principal evento que são as Jornadas Bolivarianas. Serão trazidos pesquisadores e estudiosos do tema de países que já foram sede de eventos semelhantes para que se possa discutir criticamente como vai se dar o processo de preparação desses eventos e qual o legado que eles deixam aos povos.
 
Os esportes, sob a forma de espetáculos midiáticos, são muito mais do jogos, são o principal fato social de massa que nossa civilização já produziu. Estimam-se gastos na ordem de 200 bilhões de reais para a realização da Copa do Mundo de Futebol de 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Brasil, produzindo impactos muito significativos sobre as atividades econômicas, sociais, culturais e educacionais não só no país como em toda a América Latina. Estima-se também que 60% desse valor serão suportados pelo Estado Brasileiro nas esferas municipal, estadual e federal. Os megaeventos, forma atual de organização da Copa do Mundo de Futebol e das Olimpíadas, são formulações econômicas produzidas para o enfrentamento da crise pela qual passam os estados nacionais capitalistas e que começam também a ser adotados como forma política de estado em países empobrecidos e emergentes.
 
Diante da incapacidade do estado capitalista de atender de forma equânime a todas as populações nacionais constituintes de suas cidades, este mesmo estado promove entre elas, em razão da escassez de recursos públicos, acirradas competições. Essa lógica aparentemente produz algumas ilhas de modernidade, mas de forma geral empobrece os países-sede desses eventos, promovendo o subdesenvolvimento, ou seja, mais pobreza sistêmica. Assim sendo, os megaeventos esportivos Copa do Mundo de Futebol de 2014 e as Olimpíadas de 2016 chegam ao Brasil como parte de acordos internacionais da diplomacia do governo brasileiro, cujas implicações e impactos para o país e para o continente precisam ser entendidos e melhor estudados e analisados sob uma ótica científica interdisciplinar, pois é um fato social que agrega muitos campos de intervenção profissional e de investigação científica (arquitetura e arquitetura urbana, planejamento urbano, políticas públicas de educação, cultura, esporte, saúde, lazer, turismo, economia, integração continental e dos povos, educação esportiva, jornalismo esportivo, mídia, entre outros). Apesar dos grandes impactos sociais provocados pelos megaeventos, este assunto tem sido ainda pouco debatido e estudado no ambiente científico universitário latino-americano, principalmente sob o ponto de vista do pensamento sociológico crítico.
 
É preciso entender melhor os processos que com isso serão gerados, ou seja, a criação de regimes jurídicos de exceção no país; a exacerbada concorrência entre cidades para sediar suas etapas; o grau superlativo de experimentação a que serão submetidos os atletas olímpicos, colocando em risco sua saúde; como será realizada a remoção de populações empobrecidas das cidades onde ocorrerão os megaeventos; qual a relevância social das obras de infraestrutura urbana que estão sendo realizadas; quais as concepções conceituais adotadas para a construção dos equipamentos de esportes; enfim, é preciso melhor elucidar o legado dos megaeventos esportivos sobre a vida econômica, cultural, política, educacional e esportiva no Brasil e no continente latino-americano. Os dilemas que vimos enunciando fizeram com que os membros e pesquisadores do IELA propusessem como tema da IX Jornada Bolivariana Megaeventos Esportivos - seus impactos, consequências e legados para o continente latino-americano.
 
Um evento dessa natureza é importante porque fortalece o trabalho desenvolvido pelo Iela que é de pensar a realidade latino-americana no bojo de sua problemática emergente. Os megaeventos estão mexendo com a vida do país desde há alguns anos e deverão deixar impactos econômicos, políticos e culturais muito fortes. Debater sobre eles e construir uma proposta de cunho popular é tarefa do pensamento crítico, elemento básico do trabalho do Instituto. Os impactos de tal evento poderão ser acompanhados na constituição de uma reflexão crítica sobre o tema e na construção de uma proposta nacional-popular para a apropriação dos espaços por parte da população brasileira. Como resultado haveremos de ter muitos estudos sendo feitos dentro dessa perspectiva, além da publicação de livro com o teor das conferências.
 
Então, na espera de realizarmos bons debates, abrimos a chamada de artigos para o evento. Participem!
 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Jornadas Bolivarianas - 9 edição

Já estamos organizando a nona edição das Jornadas Bolivarianas, em 2013. Para o ano, o debate centrará nos megaeventos esportivos e sua importância para a América Latina. Muita gente boa virá para discutir, sob um viés crítico, o uso do esporte como mercadoria. Fique ligado!

Digna Castañeda: O Caribe

A professora Digna Castañeda, titular da Cátedra Caribe, da Universidade de Havana, fala sobre esse ainda desconhecido espaço geográfico.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Jornadas Bolivarianas 8a. edição 2012: Cartaz


O Caribe, região estratégica para a dominação imperialista na América Latina é também espaço de emancipação de nossos povos. Da primeira Revolução no Haiti no início do século XIX à Revolução Cubana na metade do século XX, o Caribe condensa a dramática e heroica experiência latino-americana que, não obstante, ainda permanece como página esquecida nas Ciências Sociais no Brasil.

O IELA destina as Jornadas Bolivarianas de 2012 ao estudo e reflexão desta  importante e estratégica experiência histórica sem a qual seguiremos ignorando parte de nosso passado, presente e futuro comum.

Maiores informações sobre a programação no folder do evento ou clicando aqui.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Jornadas Bolivarianas 8a. edição 2012: Programação



JORNADAS BOLIVARIANAS
8a. Edição . 2012

23 DE ABRIL DE 2012

Noite: Auditório da Reitoria da UFSC

18:30 - Abertura oficial das VIII Jornadas Bolivarianas

19:00 - Conferência de abertura:
O Caribe, região estratégica do imperialismo
Digna Castañeda
Presidenta da Cátedra do Caribe
Universidad de La Habana (Cuba)


24 DE ABRIL DE 2011

Manhã: Auditório da Reitoria da UFSC

9:00 h - Apresentação do livro:
Em luta pela terra sem mal: a saga Guarani contra a escravidão na Bolívia
Juliana dal Piva

09:15 h - Conferência:
Os estudos sobre o Caribe
Carlos Martínez
Universidad Nacional de Colómbia
(Colômbia)

Tarde: UFSC e Hall da Reitoria da UFSC

14:30 h - 18:00 h:
Apresentação de Trabalhos

Noite: Auditório da Reitoria

18:30 h - Apresentação do livro:
Anuário Educativo Brasileiro
Nildo Ouriques

18:45 h - Conferência:
O Caribe: dependência e subdesenvolvimento
Norman Girvan
(Jamaica/Trinidad Tobago)


25 DE ABRIL DE 2012

Manhã: Auditório da Reitoria

9:00 h - Conferência:
A realidade do Haiti
Maria Ceci Misozcky
UFRGS
(Brasil)

Tarde: UFSC e Hall da Reitoria da UFSC

14:30 h - 18:00 h:
Apresentação de Trabalhos

Noite: Auditório da Reitoria

19:00 h -  Mesa Redonda:
Os movimentos sociais e as lutas populares
Digna Castañeda, Carlos Martínez, Norman Girvan

22:00 h – Confraternização
Festa Caribenha

domingo, 30 de outubro de 2011

Definido o tema das Jornadas Bolivarianas de 2012



Em sua próxima edição (oitava), as Jornadas Bolivarianas propõem uma reflexão sobre O CARIBE E SUAS RELAÇÕES COM A AMÉRICA LATINA, com a intenção de problematizar um tema de enorme relevância para a região latino-americana e quase completamente esquecido pelos estudos universitários brasileiros.

No contexto das novas conformações econômicas e políticas da América Latina a região do Caribe ainda permanece bastante obscura e desconhecida pelos brasileiros. No que diz respeito ao restante da América Latina, os últimos anos mostraram que o Brasil já não está mais de costas para esses países. Nao somente a nova orientação da política externa brasileira – marcada por extraordinário ativismo diplimático – requer estudos na direção aqui indicada, como também setores empresariais importantes começam a focalizar o Caribe como área de comércio e finanças indispensáveis para o desenvolvimento nacional. O Haití ganha destaque na ação diplomática e militar brasileira, mas há importantes iniciativas no terreno economico que já nao podem ser ignoradas. Da mesma forma, há grande interesse entre a cultura brasileira e a cultura caribenha, especialmente quando consideramos os temas relativos a escravidão e a identidade cultural dela derivada.

A região do Caribe é um espaço localizado no lado leste da América Central e unifica, dentro do Mar do Caribe, uma série de pequenas ilhas/países também conhecidas como Antilhas. São elas: Antígua e Barbuda, Aruba, Bahamas, Barbados, Cuba, Dominica, Granada, Guadelupe, Haiti, Ilhas Caimãs, Ilhas Turcas e Caicos, Ilhas Virgens, Jamaica, Martinica, Porto Rico, República Dominicana, Saint Barthélemy, Santa Lúcia, São Cristóvão e Neves, São Vicente e Granadinas, Trinidad e Tobago. Vivem ali mais de 14 milhões de pessoas.
A Bacia do Caribe também é de interesse estratégico no que diz respeito a rotas comerciais, uma vez que cerca de metade da carga exterior do EUA e as importações de petróleo bruto é importado através das vias navegáveis do Caribe. Em tempo de guerra, estes números só podem aumentar.

Nos anos 70 todos estes estados insulares observaram que, diante do assédio dos países centrais, era mais do que necessário empreender uma união. Foi quando nasceu o Caricom, Mercado Comum e Comunidade do Caribe, visando entrar na lógica dos blocos econômicos. Naqueles dias Cuba não podia ser admitida, vindo a integrar o Caricom só em 1998, e como observadora.

Como esta é uma região muito pouco conhecida dos brasileiros também há poucas informações sobre as relações comerciais que se estabelecem entre o bloco do Caricom e o Brasil. Ainda assim, sabe-se que de tudo o que foi importado desta região, o maior fluxo vem da ilha de Trinidad Tobago (98%, segundo estudos de Débora Barros Leal Farias - Rev. Bras. Polít. Int. 43 (1): 43-68 [2000]), basicamente derivados do petróleo e gás natural. O Brasil tem embaixadas em apenas seis dos países do Caribe. O Brasil também tem relações com as Ilhas Caymans, onde existem vários escritórios de negócios tocados por brasileiros.

Com o advento da ALBA ( Aliança Bolivariana para os Povos da América Latina), em 2004, impulsionada pelo presidente venezuelano Hugo Chávez, novas relações começaram a se formar no âmbito do Caribe, dentro de uma perspectiva mais equânime e isso também deu outra coloração a discussão sobre os problemas da região do Caribe. Não mais a lógica colonial imposta pelos Estados Unidos, disposto a manter essa região sob seu domínio e em estado de dependência. A ALBA inaugura outra relações no campo da cooperação energética, cultural e econômica.

Em função de todas estas questões, a região do Caribe deveria receber mais atenção da comunidade científica. E, é justamente a isso que o IELA se propõe trazendo para o debate a realidade caribenha em toda a sua complexidade.

terça-feira, 15 de março de 2011

Jornadas Bolivarianas 7a. edição 2011: Programação definitiva


04 de abril de 2011

- Noite – Auditório da Reitoria – UFSC
18:30 - Abertura oficial das VII Jornadas Bolivarianas
Transmissão ao vivo: mms://tvled.egc.ufsc.br/aovivo

19h - Palestra: Cuba: do experimento neocolonial à liderança antimperialista.
Fernando Rojas - Cuba
Coordenação: Beatriz Paiva

05 de abril de 2011

- Manhã – Auditório da Reitoria - UFSC
9:00 – Palestra: O imperialismo na América Central
Rafael Cuevas Molina – Costa Rica
Coordenação: César Medeiros

- Tarde – Auditório da Reitoria - UFSC

14:30 – Apresentação de trabalhos
Coordenação: Vitor Hugo Tonin

- Noite - Auditório da Reitoria – UFSC

18:30 - Palestra: Imperialismo e cultura andina

Silvia Rivera Cusicanqui - Bolívia
Coordenação: Fernando Correa Prado

Lançamento de Livros: O Mapa da Crise, de Nildo Ouriques e Elaine Tavares

06 de abril de 2011

- Manhã – Auditório da Reitoria - UFSC

9:00 – Palestra: O cinema latino-americano e a indústria cultural
Sérgio Santeiro – Brasil
Coordenação: Nildo Ouriques

- Tarde – Auditório do CCE

14:30 – 18:00 – Reprodução de filmes do Fernando “Pino” Solanas
- Noite – Auditório da Reitoria – UFSC

18:30h – Palestra: A mídia e o Imperialismo
Aram Aharonian – Venezuela
Coordenação: Elaine Tavares

07 de abril de 2011

- Manhã – Auditório da Reitoria – UFSC

9h –Mesa redonda: Imperialismo e cultura na América Latina

Silvia Rivera Cusicanqui, Aram Aharonian, Fernando Rojas, Rafael Cuevas Molina, Sérgio Santeiro, Nildo Ouriques
Coordenação: Waldir José Rampinelli

- Tarde – Auditório do CCE - UFSC

14:30 – 18:00 – Reprodução de filmes do Fernando “Pino” Solanas

Noite

22h – Em frente a reitoria
Festa Latino-Americana

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Imperialismo e Cultura

O tema das Jornadas deste ano, 2011, será Imperialismo e Cultura. Tudo já está pronto para mais esta maratona de debates e discussões. Em breve a programação final.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Conferencistas das Jornadas Bolivarianas 2010


Heinz Dieterich – Nascido na Alemanha, estudou, com bolsa do Sindicato dos Trabalhadores (DAG) e da Universidade Popular (Volkshochschule), na Escola de ambas as instituições. Também estudou com os pais da Escola de Frankfurt: Max Horkheimer, Theodor W. Adorno e a seguinte geração de Juergen Habermas e Claus Offe. Foi militante da organização socialista estudantil SDS e do Partido Social-Democrata, SHB. Desde 1977 é professor de Metodologia na Universidade Autônoma Metropolitana da cidade do México. Publicou mais de 25 livros individuais e coletivos em quatorze países. Entre eles estão os títulos: Novo Guia para a Investigação Científica; A Sociedade Global (com Noam Chomsky) e, O Socialismo do Século XXI. Economia, Política e Democracia na sociedade pós-capitalista. Mantém solidariedade ativa com os processos de libertação nacional na América Latina e no Caribe e goza da confiança pessoal de vários presidentes latino-americanos. Foi ele quem cunhou e promoveu o conceito de “Socialismo do Século XXI” na Europa e América Latina.

Xiaoqin Ding - É professor visitante da Harvard Law School, professor associado e diretor adjunto do Marxism Research Institute, da Universidade de Shangai. Pesquisador associado do Centro para o Estudo Comparativo do Desenvolvimento Social, da Academia Chinesa de Ciências Sociais; Secretário-Geral Adjunto da Associação Mundial de Economia Política (WAPE), editor-gerente da World Review of Political Economy (WRPE) de Londres, Editor da revista Estudos Econômicos da Escola de Xangai (Shanghai), Secretário geral do Comitê Socialista de Teoria Econômica, da Sociedade Econômica de Xangai. Tem vários livros publicados, entre eles: An Economic Analysis of Economical Society, coauthored with Yuchang HE etc., Beijing: People’s Publishing House, 2009 e o The Economics of Welfare, Arthur Cecil Pigou, cotranslated with Yuchang HE, Shanghai: Shanghai University of Finance and Economics Press, 2009.

Pablo Dávalos - Professor da Universidade Católica do Equador, foi Vice-Ministro de Economia, autor de vários livros tais como Movimento indígena equatoriano:
construção política e epistêmica, Semiótica e Poder, Dívida Externa e Globalização financeira, é especializado em questão indígena na América Latina.

Ricardo Antunes – Professor da Unicamp, autor dos livros: Sentidos do Trabalho, Dialética do Trabalho, Adeus ao trabalho?, Esquerda fora do lugar: o governo Lula e os descaminhos do PT, entre outros.

José Pedro Cabrera Cabral – Professor da Universidade Federal do Tocantins. Trabalha com História Latino-Americana, Identidade Nacional e Movimentos Sociais.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Programação das Jornadas Bolivarianas – Sexta Edição

O Socialismo na América Latina

Auditório da Reitoria

12.04.2010 – segunda-feira
Manhã
. 8h30min – Abertura
Coordenação: Waldir Rampinelli
O socialismo do Século XXI
.9h – Heinz Dieterich - México

Tarde
Livre

Noite
. 18h30 – vídeo
. 19h - Apresentação de Trabalhos
Coordenação: Fernando Correa Prado
. A luta anticomunista durante a guerra fria: o caso da intervenção da CIA na Guatemala -1954 – Anelise Suzane Fernandes Coelho
. Venezuela: Nacionalismo petroleiro e socialismo do século XXI –Vicente Neves da Silva Ribeiro
. A influência socialista no Movimento de Libertação Nacional dos países de língua oficial portuguesa: caso de Angola, Guiné Bissau e Cabo Verde – Joel Aló Fernandes, Tiago Bassika Nzovo, Reinaldo João de Oliveira e Marcos Rogério dos Santos

13.04.2010 – terça-feira
Manhã
. 8h30min – Vídeo
Apresentação de Trabalhos
Coordenação: Diogenes Breda
. Indigenismo e Interculturalidade no Constitucionalismo Bolivariano – Guilherme Ricken
. Diálogos entre América latina e África na perspectiva do socialismo atual – Reinaldo João de Oliveira, Marcos Rogério dos Santos, Joel Aló Fernandes e Tiago Bassika Nzovo
. Etnicidad, territorialidad y globalización: los casos de Bolívia, Ecuador y México – Francisca Fernández Droguetti
. Meios e fins na estratégia do EZLN – Diego Marques Pereira dos Anjos

Tarde
Livre
Noite
. 18h30min – vídeo
19h - Os desafios do socialismo chinês
Coordenação: Lauro Mattei
. Xiaoqin Ding – China

14.04.2010 – quarta-feira
Manhã
. 8h30min – vídeo
9h - Do socialismo ao progressismo: a incorporação do Movimento de Libertação Nacional Tupamaro ao programa progressista uruguaio -1993-2004
Coordenação: Vitor Hugo Tonin
. José Pedro Cabrera Cabral - UFT - Brasil


Tarde
Livre

Noite
. 18h30min - vídeo
19h - O socialismo e a perspectiva indígena
Coordenação: Elaine Tavares
. Pablo Dávalos – Equador
. 21h – Lançamento de Livros

15.04.2009 – quinta-feira
Manhã
8h30min - Vídeo
9h - O socialismo no Século XXI e alguns desafios da América Latina
Coordenação: Beatriz Paiva
. Ricardo Antunes - Brasil

Tarde
Livre

Noite
18h30min – Vídeo
19h
. Mesa redonda: O socialismo vive
Coordenação: Luis Felipe Aires Magalhães
. Heinz Dieterich – México
. Xiaoqin Ding – China
. José Pedro Cabrera Cabral – Brasil
. Pablo Dávalos - Equador

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Jornadas ao vivo

06/04/2008 - As conferências das Jornadas Bolivarianas estarão ao vivo nos horários das 8h30min e 18h30min. O trabalho é desenvolvido pela TV Led, ensino à distância.

não usar o http: nem o www

digite apenas este endereço -

mms://tvled.egc.ufsc.br/aovivo

terça-feira, 31 de março de 2009

Jornadas Bolivarianas discute a política dos EUA

Já está tudo pronto para as Jornadas Bolivarianas/quinta edição, que acontecem em abril deste ano, de 06 a 09. A edição das Jornadas é o evento anual mais importante do Instituto de Estudos Latino-Americanos da UFSC, e o tema geral que vai permear todo o debate é "A política dos Estados Unidos para a América Latina", buscando refletir as novas/velhas propostas que já estão vindo com o governo de Barak Obama.

Desde a sua guerra de independência, iniciada em 1775, os Estados Unidos exercem certo domínio sobre as nações do sul do continente. Primeiro, no imaginário, fomentando inclusive rebeldias e revoltas. E, depois, com o processo de consolidação de uma nação livre e capitalista esse domínio foi se aprofundando na medida em que o país fortalecia o que mais tarde veio a se configurar um império. No século vinte a lógica de dominação dos EUA sobre a América Latina só expandiu, interferindo na política, na cultura e na economia de todos os países.
Hoje os Estados Unidos amarga uma grave crise no campo da economia que está repercutindo em todo o planeta e, como não poderia deixar de ser, na América Latina também. Entender esse processo de dominação que vem de longe e compreender a situação da América Latina no cenário continental e mundial é a proposta desta edição das Jornadas.

Para isso foram convidados pesquisadores, professores e cientistas políticos da maior qualidade que têm dedicado sua vida a estudar estas relações entre o império estadunidense e a América Latina. Estão confirmados pesquisadores do Panamá, da Colômbia, do Paraguai, da Argentina, do México e de Cuba, além do Brasil.Assim, os debates que acontecem de 06 a 09 de abril em Florianópolis, na UFSC, visam trazer à tona os grandes problemas econômicos, sociais e culturais decorrentes deste processo de dominação e as propostas de soberania e libertação. Esta - assim acreditam os membros do IELA - é uma tarefa intelectual de primeira importância para se prever qual a capacidade de um movimento de idéias e ações garantir um futuro melhor para os países da América Latina.

Com as Jornadas, os estudantes, professores e a comunidade catarinense em geral poderão conhecer as contribuições que outros países do continente latino-americano têm sobre a temática. Será, sem dúvida, um momento rico para comungar de todos os desejos de transformação que caminham pelo sul do mundo.